Nem todo tumor de mama deve ser começar o tratamento pela cirurgia

Nem todo tumor de mama deve ser começar o tratamento pela cirurgia

Nem todo tumor de mama deve ser começar o tratamento pela cirurgia

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Nem todo tumor de mama deve ser começar o tratamento pela cirurgia

A cirurgia é um procedimento muito importante no tratamento do câncer de mama, mas, hoje em dia, nem todo tumor operável deve começar a ser tratado pela cirurgia.


Em algumas situações, expor o tumor a tratamento sistêmico antes da cirurgia traz muitos benefícios, como informações prognósticas importantes e que definem o tratamento posterior.


Um dos exemplos mais significativos diz respeito ao tumor HER2-positivo. Há um consenso de que todo tumor de mama maior de 2 cm ou com comprometimento de linfonodos deve ser submetido a quimioterapia neoadjuvante. A quimioterapia associada ao bloqueio HER2 propicia alta taxa de resposta patológica completa, considerada como ausência de neoplasia invasiva na mama e linfonodos axilares no espécime cirúrgico, e definindo um grupo de melhor prognóstico, com menor risco de recidiva.


Também para os tumores triplo negativos, a resposta patológica completa correlaciona-se com um melhor prognóstico, sendo considerada a possibilidade de quimioterapia neoadjuvante para tumores acima de 1 cm.


Caso o tumor não alcance a resposta patológica completa, nos dois subtipos, há a possibilidade de intensificar o tratamento posteriormente à cirurgia, aumentando as taxas de cura.


Então, o cirurgião precisa ficar atento a essas informações, pois, atualmente, a quimioterapia neoadjuvante não se aplica somente a tumores localmente avançados ou para permitir cirurgia conservadora. Uma interação entre mastologista e oncologista clínico é imprescindível para que a paciente com câncer de mama tenha o tratamento mais adequado.

Referências

1. 1- Cortazar P, Zhang L, Untch M, Mehta K, Costantino JP, Wolmark N, Bonnefoi H, Cameron D, Gianni L, Valagussa P, Swain SM, Prowell T, Loibl S, Wickerham DL, Bogaerts J, Baselga J, Perou C, Blumenthal G, Blohmer J, Mamounas EP, Bergh J, Semiglazov V, Justice R, Eidtmann H, Paik S, Piccart M, Sridhara R, Fasching PA, Slaets L, Tang S, Gerber B, Geyer CE Jr, Pazdur R, Ditsch N, Rastogi P, Eiermann W, von Minckwitz G. Pathological complete response and long-term clinical benefit in breast cancer: the CTNeoBC pooled analysis. Lancet. 2014 Jul 12;384(9938):164-72. 2. Loibl S, Poortmans P, Morrow M, Denkert C, Curigliano G. Breast cancer. Lancet. 2021 May 8;397(10286):1750-1769.

Dra. Solange Sanches

Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center

A cirurgia é um procedimento muito importante no tratamento do câncer de mama, mas, hoje em dia, nem todo tumor operável deve começar a ser tratado pela cirurgia.


Em algumas situações, expor o tumor a tratamento sistêmico antes da cirurgia traz muitos benefícios, como informações prognósticas importantes e que definem o tratamento posterior.


Um dos exemplos mais significativos diz respeito ao tumor HER2-positivo. Há um consenso de que todo tumor de mama maior de 2 cm ou com comprometimento de linfonodos deve ser submetido a quimioterapia neoadjuvante. A quimioterapia associada ao bloqueio HER2 propicia alta taxa de resposta patológica completa, considerada como ausência de neoplasia invasiva na mama e linfonodos axilares no espécime cirúrgico, e definindo um grupo de melhor prognóstico, com menor risco de recidiva.


Também para os tumores triplo negativos, a resposta patológica completa correlaciona-se com um melhor prognóstico, sendo considerada a possibilidade de quimioterapia neoadjuvante para tumores acima de 1 cm.


Caso o tumor não alcance a resposta patológica completa, nos dois subtipos, há a possibilidade de intensificar o tratamento posteriormente à cirurgia, aumentando as taxas de cura.


Então, o cirurgião precisa ficar atento a essas informações, pois, atualmente, a quimioterapia neoadjuvante não se aplica somente a tumores localmente avançados ou para permitir cirurgia conservadora. Uma interação entre mastologista e oncologista clínico é imprescindível para que a paciente com câncer de mama tenha o tratamento mais adequado.

Referências

1. 1- Cortazar P, Zhang L, Untch M, Mehta K, Costantino JP, Wolmark N, Bonnefoi H, Cameron D, Gianni L, Valagussa P, Swain SM, Prowell T, Loibl S, Wickerham DL, Bogaerts J, Baselga J, Perou C, Blumenthal G, Blohmer J, Mamounas EP, Bergh J, Semiglazov V, Justice R, Eidtmann H, Paik S, Piccart M, Sridhara R, Fasching PA, Slaets L, Tang S, Gerber B, Geyer CE Jr, Pazdur R, Ditsch N, Rastogi P, Eiermann W, von Minckwitz G. Pathological complete response and long-term clinical benefit in breast cancer: the CTNeoBC pooled analysis. Lancet. 2014 Jul 12;384(9938):164-72. 2. Loibl S, Poortmans P, Morrow M, Denkert C, Curigliano G. Breast cancer. Lancet. 2021 May 8;397(10286):1750-1769.

Dra. Solange Sanches

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A cirurgia é um procedimento muito importante no tratamento do câncer de mama, mas, hoje em dia, nem todo tumor operável deve começar a ser tratado pela cirurgia.


Em algumas situações, expor o tumor a tratamento sistêmico antes da cirurgia traz muitos benefícios, como informações prognósticas importantes e que definem o tratamento posterior.


Um dos exemplos mais significativos diz respeito ao tumor HER2-positivo. Há um consenso de que todo tumor de mama maior de 2 cm ou com comprometimento de linfonodos deve ser submetido a quimioterapia neoadjuvante. A quimioterapia associada ao bloqueio HER2 propicia alta taxa de resposta patológica completa, considerada como ausência de neoplasia invasiva na mama e linfonodos axilares no espécime cirúrgico, e definindo um grupo de melhor prognóstico, com menor risco de recidiva.


Também para os tumores triplo negativos, a resposta patológica completa correlaciona-se com um melhor prognóstico, sendo considerada a possibilidade de quimioterapia neoadjuvante para tumores acima de 1 cm.


Caso o tumor não alcance a resposta patológica completa, nos dois subtipos, há a possibilidade de intensificar o tratamento posteriormente à cirurgia, aumentando as taxas de cura.


Então, o cirurgião precisa ficar atento a essas informações, pois, atualmente, a quimioterapia neoadjuvante não se aplica somente a tumores localmente avançados ou para permitir cirurgia conservadora. Uma interação entre mastologista e oncologista clínico é imprescindível para que a paciente com câncer de mama tenha o tratamento mais adequado.

Referências

1. 1- Cortazar P, Zhang L, Untch M, Mehta K, Costantino JP, Wolmark N, Bonnefoi H, Cameron D, Gianni L, Valagussa P, Swain SM, Prowell T, Loibl S, Wickerham DL, Bogaerts J, Baselga J, Perou C, Blumenthal G, Blohmer J, Mamounas EP, Bergh J, Semiglazov V, Justice R, Eidtmann H, Paik S, Piccart M, Sridhara R, Fasching PA, Slaets L, Tang S, Gerber B, Geyer CE Jr, Pazdur R, Ditsch N, Rastogi P, Eiermann W, von Minckwitz G. Pathological complete response and long-term clinical benefit in breast cancer: the CTNeoBC pooled analysis. Lancet. 2014 Jul 12;384(9938):164-72. 2. Loibl S, Poortmans P, Morrow M, Denkert C, Curigliano G. Breast cancer. Lancet. 2021 May 8;397(10286):1750-1769.

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A Bionovis é pioneira na produção e comercialização de medicamentos biológicos e biossimilares.

Nossa busca por inovações científicas e medicamentos de alta complexidade visa construir um Brasil e um mundo mais saudável para todos.

© 2024 Bionovis. Companhia Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica.

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