Cânce de mama em sobreviventes de câncer infantil

Cânce de mama em sobreviventes de câncer infantil

Cânce de mama em sobreviventes de câncer infantil

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Cânce de mama em sobreviventes de câncer infantil

Neoplasias pediátricas cursam com uma alta taxa de cura, mas deve-se estar atento ao risco aumentado de segunda neoplasia na vida adulta, com especial atenção ao maior risco de câncer de mama. 


O câncer de mama é uma das neoplasias mais incidentes nessa população, com uma mediana de diagnóstico em idade precoce. Uma análise de mais de 11 mil mulheres com histórico de câncer na infância mostrou que cerca de 5% delas apresentavam câncer de mama, sendo mais de 70% invasivos e com uma mediana de idade de 34 anos.


A incidência cumulativa de câncer de mama foi de 8,1% aos 45 anos, taxa maior que a que se observa nesta idade na população geral.


A boa notícia é que os avanços no tratamento dos cânceres infantis, com redução da indicação de radioterapia cursou com redução proporcional na incidência de neoplasia de mama, de cerca de 18% a cada 5 anos do diagnóstico do câncer infantil. Não houve diferença na incidência de carcinoma in situ da mama.


A redução progressiva na incidência de câncer de mama invasivo em sobreviventes de câncer pediátrico parece diretamente associada à redução na utilização de radioterapia torácica, mostrando que os esforços em se obter os melhores resultados em termos de sobrevida, com maior implementação de terapias sistêmicas, também se refletiu em uma menor incidência de câncer de mama no decorrer dos anos.


Sobreviventes de câncer infantil devem manter um acompanhamento prolongado e serem orientados sobre a possibilidade de segundas neoplasias e as medidas de rastreamento particularizadas, de acordo com o tratamento prévio recebido.

Referências

1. Tara O. Henderson, MD, MPH1; Qi Liu, MS2; Lucie M. Turcotte, MD, MPH3; et alJoseph P. Neglia, MD, MPH3; Wendy Leisenring, ScD4; David Hodgson, MD, MPH5; Lisa Diller, MD6; Lisa Kenney, MD6; Lindsay Morton, PhD7; Amy Berrington de Gonzalez, DPhil7; Michael Arnold, MD8,9; Smita Bhatia, MD, MPH10; Rebecca M. Howell, PhD11; Susan A. Smith, MPH11; Leslie L. Robison, PhD12; Gregory T. Armstrong, MD12; Kevin C. Oeffinger, MD13; Yutaka Yasui, PhD12; Chaya S. Moskowitz, PhD14. Association of Changes in Cancer Therapy Over 3 Decades With Risk of Subsequent Breast Cancer Among Female Childhood Cancer Survivors. A Report From the Childhood Cancer Survivor Study (CCSS) . JAMA Oncol. Published online October 13, 2022. doi:10.1001/jamaoncol.2022.4649

Dra. Solange Sanches

Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center

Neoplasias pediátricas cursam com uma alta taxa de cura, mas deve-se estar atento ao risco aumentado de segunda neoplasia na vida adulta, com especial atenção ao maior risco de câncer de mama. 


O câncer de mama é uma das neoplasias mais incidentes nessa população, com uma mediana de diagnóstico em idade precoce. Uma análise de mais de 11 mil mulheres com histórico de câncer na infância mostrou que cerca de 5% delas apresentavam câncer de mama, sendo mais de 70% invasivos e com uma mediana de idade de 34 anos.


A incidência cumulativa de câncer de mama foi de 8,1% aos 45 anos, taxa maior que a que se observa nesta idade na população geral.


A boa notícia é que os avanços no tratamento dos cânceres infantis, com redução da indicação de radioterapia cursou com redução proporcional na incidência de neoplasia de mama, de cerca de 18% a cada 5 anos do diagnóstico do câncer infantil. Não houve diferença na incidência de carcinoma in situ da mama.


A redução progressiva na incidência de câncer de mama invasivo em sobreviventes de câncer pediátrico parece diretamente associada à redução na utilização de radioterapia torácica, mostrando que os esforços em se obter os melhores resultados em termos de sobrevida, com maior implementação de terapias sistêmicas, também se refletiu em uma menor incidência de câncer de mama no decorrer dos anos.


Sobreviventes de câncer infantil devem manter um acompanhamento prolongado e serem orientados sobre a possibilidade de segundas neoplasias e as medidas de rastreamento particularizadas, de acordo com o tratamento prévio recebido.

Referências

1. Tara O. Henderson, MD, MPH1; Qi Liu, MS2; Lucie M. Turcotte, MD, MPH3; et alJoseph P. Neglia, MD, MPH3; Wendy Leisenring, ScD4; David Hodgson, MD, MPH5; Lisa Diller, MD6; Lisa Kenney, MD6; Lindsay Morton, PhD7; Amy Berrington de Gonzalez, DPhil7; Michael Arnold, MD8,9; Smita Bhatia, MD, MPH10; Rebecca M. Howell, PhD11; Susan A. Smith, MPH11; Leslie L. Robison, PhD12; Gregory T. Armstrong, MD12; Kevin C. Oeffinger, MD13; Yutaka Yasui, PhD12; Chaya S. Moskowitz, PhD14. Association of Changes in Cancer Therapy Over 3 Decades With Risk of Subsequent Breast Cancer Among Female Childhood Cancer Survivors. A Report From the Childhood Cancer Survivor Study (CCSS) . JAMA Oncol. Published online October 13, 2022. doi:10.1001/jamaoncol.2022.4649

Dra. Solange Sanches

Oncologista Clínica do A.C. Camargo Center

Neoplasias pediátricas cursam com uma alta taxa de cura, mas deve-se estar atento ao risco aumentado de segunda neoplasia na vida adulta, com especial atenção ao maior risco de câncer de mama. 


O câncer de mama é uma das neoplasias mais incidentes nessa população, com uma mediana de diagnóstico em idade precoce. Uma análise de mais de 11 mil mulheres com histórico de câncer na infância mostrou que cerca de 5% delas apresentavam câncer de mama, sendo mais de 70% invasivos e com uma mediana de idade de 34 anos.


A incidência cumulativa de câncer de mama foi de 8,1% aos 45 anos, taxa maior que a que se observa nesta idade na população geral.


A boa notícia é que os avanços no tratamento dos cânceres infantis, com redução da indicação de radioterapia cursou com redução proporcional na incidência de neoplasia de mama, de cerca de 18% a cada 5 anos do diagnóstico do câncer infantil. Não houve diferença na incidência de carcinoma in situ da mama.


A redução progressiva na incidência de câncer de mama invasivo em sobreviventes de câncer pediátrico parece diretamente associada à redução na utilização de radioterapia torácica, mostrando que os esforços em se obter os melhores resultados em termos de sobrevida, com maior implementação de terapias sistêmicas, também se refletiu em uma menor incidência de câncer de mama no decorrer dos anos.


Sobreviventes de câncer infantil devem manter um acompanhamento prolongado e serem orientados sobre a possibilidade de segundas neoplasias e as medidas de rastreamento particularizadas, de acordo com o tratamento prévio recebido.

Referências

1. Tara O. Henderson, MD, MPH1; Qi Liu, MS2; Lucie M. Turcotte, MD, MPH3; et alJoseph P. Neglia, MD, MPH3; Wendy Leisenring, ScD4; David Hodgson, MD, MPH5; Lisa Diller, MD6; Lisa Kenney, MD6; Lindsay Morton, PhD7; Amy Berrington de Gonzalez, DPhil7; Michael Arnold, MD8,9; Smita Bhatia, MD, MPH10; Rebecca M. Howell, PhD11; Susan A. Smith, MPH11; Leslie L. Robison, PhD12; Gregory T. Armstrong, MD12; Kevin C. Oeffinger, MD13; Yutaka Yasui, PhD12; Chaya S. Moskowitz, PhD14. Association of Changes in Cancer Therapy Over 3 Decades With Risk of Subsequent Breast Cancer Among Female Childhood Cancer Survivors. A Report From the Childhood Cancer Survivor Study (CCSS) . JAMA Oncol. Published online October 13, 2022. doi:10.1001/jamaoncol.2022.4649

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O câncer de mama é uma das neoplasias mais incidentes nessa população, com uma mediana de diagnóstico em idade precoce. Uma análise de mais de 11 mil mulheres com histórico de câncer na infância mostrou que cerca de 5% delas apresentavam câncer de mama, sendo mais de 70% invasivos e com uma mediana de idade de 34 anos.


A incidência cumulativa de câncer de mama foi de 8,1% aos 45 anos, taxa maior que a que se observa nesta idade na população geral.


A boa notícia é que os avanços no tratamento dos cânceres infantis, com redução da indicação de radioterapia cursou com redução proporcional na incidência de neoplasia de mama, de cerca de 18% a cada 5 anos do diagnóstico do câncer infantil. Não houve diferença na incidência de carcinoma in situ da mama.


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A Bionovis é pioneira na produção e comercialização de medicamentos biológicos e biossimilares.

Nossa busca por inovações científicas e medicamentos de alta complexidade visa construir um Brasil e um mundo mais saudável para todos.

© 2024 Bionovis. Companhia Brasileira de Biotecnologia Farmacêutica.

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